Produção

 

A nível comercial, a SICA tem o registo da marca Triunfo, sendo comercializada pelos Emst a par das marcas Saloio e Santa Maria.

IFS_Food

A empresa SICA foi fundada no ano de 1942, dedicando-se desde então à produção, refinação e embalamento de Azeites. Implementou as suas primeiras instalações em pleno centro de Estremoz, tendo se mudado para a Zona Industrial dos Arcos (arredores de Estremoz) no ano de 1999.

Mais recentemente, em 2015, pois, razões estratégicas, o grupo adquiriu um novo Lagar de produção na vila de Serpa (Baixo Alentejo), estando assim mais próximos de alguns dos maiores olivais do país. Estando presente nesta região a empresa consegue ter acesso a um volume superior de azeitona, e principalmente a novas variedades de azeitona que nos permite desenvolver novos e melhores Azeites.

A empresa SICA é certificada pela norma IFS FOOD v7 no âmbito “Extração e embalamento de azeite em latas, garrafas de vidro, garrafas de plástico e expedição a granel”, reforçando o nosso compromisso para com a segurança alimentar e qualidade superior.

Estremoz

O Azeite comercializado pelos EMST é produzido essencialmente nas nossas instalações de Estremoz e Serpa.

Em Estremoz surgiu o primeiro Lagar, datava o ano de 1942, na Rua de S. João de Deus, em pleno centro da cidade. Até ao ano de 1999 toda a atividade da empresa se desenvolvia nesta morada, desde a produção, passando pela refinação, até ao embalamento. Chegando o ano de 1999 a administração deparou-se com novas exigências e desafios, sendo que sentiu necessidade de se expandir. Com estas novas necessidades surgiu a decisão de mudança de instalações para a Zona Industrial dos Arcos. Numa área com uma vasta dimensão, a SICA desenvolveu o seu novo lagar de produção constituído por um sistema automático de lavagem, limpeza e pesagem de azeitona com capacidade de armazenagem de 150 toneladas de azeitona, sistema contínuo de 2 fases e capacidade de armazenamento de 500 toneladas de azeite. Este lagar cumpre todas as normas exigidas pelas autoridades portuguesas e Comunitárias. Tem uma capacidade máxima de produção de 120 toneladas de azeitona em 24 horas o que pode permitir o alcance de 5 mil toneladas de azeite por campanha e facilmente a sua capacidade pode ser duplicada. Têm também uma lagoa de retenção de águas de limpeza.

No que respeita ao embalamento e armazenagem, nestas instalações a empresa conta com três linhas de embalamento para latas e duas linhas para garrafas. Através destas modernas linhas de embalamento a empresa consegue fornecer aos seus clientes produtos de diversas capacidades, armazenados em garrafas de plástico, garrafas de vidro e em latas metálicas.

Nesta mesma morada estão implementados todos os departamentos inerentes à atividade de produção e embalamento.

Serpa

Nas mais recentes instalações de Serpa, a SICA dispõe de um sistema automático de lavagem, limpeza e pesagem de azeitona com capacidade de armazenagem de 200 toneladas de azeitona, sistema contínuo de 2 fases e capacidade de armazenamento de 1000 toneladas de azeite. Este lagar cumpre todas as normas exigidas pelas autoridades portuguesas e Comunitárias. Neste lagar a empresa apresenta duas linhas de produção onde é possível atingir uma capacidade máxima de produção de 200 toneladas de azeitona em 24 horas, o que pode permitir o alcance de 10 mil toneladas de azeite por campanha. Existe também uma lagoa de retenção de águas de limpeza.

Algarve

Atualmente, a SICA dispõe de um ponto de recolha de azeitona no Algarve – São Bartolomeu de Messines – onde reúne a azeitona de vários pequenos produtores locais e depois encaminha para um dos seus lagares de produção.

Lagar

 

A produção de azeite, geralmente, começa no último trimestre de cada ano, e prolonga-se por 3 ou 4 meses, até ao inicio do ano seguinte.

O Azeite é a gordura sintetizada naturalmente nas azeitonas como substância de reserva, contribuindo para assegurar a multiplicação da espécie. Disponibiliza a energia necessária durante o período em que a azeitona, nesta fase já liberta da árvore mãe, vai germinar e dar origem a uma nova planta. O Azeite é obtido da azeitona exclusivamente por processos mecânicos e físicos em condições, essencialmente térmicas, que não provoquem a sua alteração. Para se obter um Azeite de qualidade deve partir-se de azeitonas inteiras, sãs e maduras.

Diagrama de Extracção

 

Apanha das Azeitonas

 

"

Transporte para o Lagar

 

"

Operações Preliminares

Azeitona Limpa, Lavada e Pesada

"

Moenda (trituração)

Pasta de Azeitona

"

Termobatedura

Pasta de Azeitona Batida e Aquecida

"

Separação de Sólidos e Líquidos

Centrifugação vertical e horizontal

"

Azeite

 

"

Armazenamento

"

Bagaço + Água Russa

Estando os lagares de produção da SICA situados no coração do Alto e Baixo Alentejo, a azeitona que recebe para a laboração do seu azeite é maioritariamente de olivais desta zona geográfica.

 

Existem três tipos de cultivo de olival diferente:

Olival Tradicional

Árvores plantadas em compassos largos – geralmente mais de 7X7m – 60 a 200 árvores por hectare – podendo ser mantidas em sequeiro ou regadio. É o sistema tradicional, utilizado há vários séculos, e representa ainda a maior parte da área de Olival em Portugal. A sua entrada em produção pode demorar 15 a 20 anos, sendo que se conhecem olivais produtivos com mais de um século.

Olival Intensivo

Árvores plantadas em compassos apertados – 285 a 415 árvores por hectare – exploradas em regadio. Entra normalmente em produção 5 a 7 anos após a instalação, podendo produzir durante várias décadas.

Olival Superintensivo

Árvores plantadas em sebe, normalmente numa densidade entre 900 e 1200 árvores por hectare. É explorado em regadio, e entra em produção dois a três anos após a instalação. Os olivais mais antigos que se conhecem explorados neste sistema raramente ultrapassam os vinte anos de idade.

Existem três tipos de cultivo de olival diferente:

Olival Tradicional

Árvores plantadas em compassos largos – geralmente mais de 7X7m – 60 a 200 árvores por hectare – podendo ser mantidas em sequeiro ou regadio. É o sistema tradicional, utilizado há vários séculos, e representa ainda a maior parte da área de Olival em Portugal. A sua entrada em produção pode demorar 15 a 20 anos, sendo que se conhecem olivais produtivos com mais de um século.

Olival Intensivo

Árvores plantadas em compassos apertados – 285 a 415 árvores por hectare – exploradas em regadio. Entra normalmente em produção 5 a 7 anos após a instalação, podendo produzir durante várias décadas.

Olival Superintensivo

Árvores plantadas em sebe, normalmente numa densidade entre 900 e 1200 árvores por hectare. É explorado em regadio, e entra em produção dois a três anos após a instalação. Os olivais mais antigos que se conhecem explorados neste sistema raramente ultrapassam os vinte anos de idade.

No Alto Alentejo, perdura essencialmete o Olival Tradicional e Intensivo, sendo que no Baixo Alentejo tem se verificado um crescente investimento em Olival SuperIntensivo devido às condições de rega que a Barragem do Alqueva tem oferecido.

Relativamente às variedades de Azeitona, o nosso Azeite é composto essencialmente pelas variedades mais difundidas no Alentejo. Entre elas salientam-se: a variedade Galega, Cobrançosa, Cordovil de Serpa e Verdeal Alentejana. Para além das variedades originariamente alentejanas, também temos azeites produzidos pela variedade: Arbequina, Picual e Maçanilha.

Est. Manuel Silva Torrado & Ca. (Irmãos), S.A.

Share This